segunda-feira, 5 de julho de 2010

Falabella

As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, por sua proporções e seu caracter.
Criação
Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no ranço Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de conformação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unido. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características
Defeitos de conformação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles se mostram afectuosos e inteligentes. Sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas. As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, por sua proporções e seu caracter.
As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, por sua proporções e seu caracter.As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, por sua proporções e seu caracter.
Criação
Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no ranço Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de conformação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unido. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características
Defeitos de conformação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles se mostram afectuosos e inteligentes. Sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Criação
Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no ranço Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de conformação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unido. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características
Defeitos de conformação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles se mostram afectuosos e inteligentes. Sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Criação
Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no ranço Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de conformação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unido. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características
Defeitos de conformação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles se mostram afectuosos e inteligentes. Sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas.

Campolina

Em 1870 a égua Medéia foi acasalada em Juiz de Fora, com o reprodutor Andaluz que pertencera ao Imperador D.Pedro II. Essa égua foi presenteada a Cassiano Campolina por seu amigo Antonio Cruz.
Medéia deu belo potro tordilho que recebeu o nome de Monarca, em homenagem ao Imperador, por ser filho de um garanhão que pertenceu a Sua Alteza. Foi muito bem criado e serviu por muitos anos como reprodutor na Fazenda do Tanque, no Município de Entre Rios de Minas, de propriedade de Cassiano Campolina, zona dos Campos da Mantiqueira.
Com Monarca, tivemos um marco inicial na formação da raça hoje denominada Campolina, em homenagem ao seu iniciador,entusiasta criador de eqüinos e possuidor de um rebanho de fêmeas selecionadas, pois seu principal objetivo era formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência para atender às exigências do mercado.
Alguns autores, baseados em lenda, relatam as tradicionais cavalhadas de Queluz, onde Cassiano Campolina, responsável pela montada dos cavaleiros Cristãos, sofrendo insucesso, prometera uma desforra, que seria a responsável pelo trabalho de seleção que resultou a raça Campolina.
O cavalo Campolina é animal muito requintado para as longas viagens, passeios e para trabalhos de campo nas fazendas. Cavalo de grande porte, delicado, vivo, inteligente, forte e marchador. Muito evoluído a sua padronização é marcante, visível aos olhos de todos e é vantajosa sua utilização nos cruzamentos de asininos para a obtenção de muares excelentes para trabalhar na agricultura e no campo.

Quarto de milha

O Quarto de Milha iniciou a formar-se em 1611 pelo cruzamento dos cavalos trazidos pelos ingleses, cavalos trazidos pelos espanhois e cavalos de indigenas ( mustangues) , tambem de ascendencia iberica . Posteriormente, dezessete garanhões e éguas, originalmente thoroughbreds ingleses, foram levados para os Estados Unidos. Entre os thoroughbreds importados figura Janus, um filho de Godolphin Barb. Com o tempo surgiu um equino compacto e bastante musculoso, capaz de correr distâncias curtas em grande velocidade. O primeiro Stud Book com registro genealogico da raca iniciou em 1941, no Texas. O registro para cavalo quarto de milha ainda aceita a inclusao de
thoroughbreds ou seja, sao aceitos cruzamentos QM x QM ou Thoroughbred x QM.

História

Na época em que a guerra da independência começou, os colonizadores tinham tornado-se muito afeiçoados à corrida de Quarto de Milha que geralmente era disputada entre três cavalos que corriam até um quarto de milha (402,33600 metros). Mas outras atividades tambem foram desempenhadas com sucesso por estes animais. Linhagens diferentes foram sendo definidas para cada área. Hoje são bem distintas e tem uma seleção rigorosa. Mas a principal característica do Quarto de Milha é a versatilidade. Corridas, provas western em geral e trabalho no campo. Teve bastante aceitação no trabalho do campo e lida devido a sua docilidade, robustez e velocidade. No nordeste do Brasil o Quarto de Milha tornou-se o melhor em vaquejada. No sul do Brasil nos trabalhos de campo encontra concorrencia no cavalo crioulo.

[editar]O Quarto de Milha de Corrida

Os primeiros registros de corridas da raça Quarto de Milha remonta a 1674, em Henrico County , Virgínia . Cada corrida era composta por apenas dois cavalos e correram pelas ruas de vilas e pistas, e mesmo em clareiras em areas desmatadas. Essa corrida de velocidade em pequenas distâncias nas primeiras colônias foi o primeiro exemplo de corrida do cavalo Quarto de Milha nos Estados Unidos.

Na época em que a guerra da Independência começou, os colonizadores tinham se tornado muito afeiçoados à corrida de Quarto de Milha, (402 metros).

Os relatos daquela época mostram que, por volta de 1690, grandes premiações eram oferecidas para estas corridas. Relatos da época apontam que grande plantações freqüentemente mudavam de mãos como resultado de apostas feitas nessas disputas. Na era Colonial, qualquer campo inculto ou rua servia como pista de corrida, o que provavelmente explica a superfície de poeira flutuante que envolvia a América. A corrida de cavalo Quarto de Milha continuou a crescer em popularidade enquanto a raça crescia. Entretanto, permaneceu numa base informal com corridas de disputa e acontecimentos de finais de semana, em centenas de pequenas pistas que surgiram como pioneiras. A corrida do cavalo Quarto de Milha continuou numa base informal há vários anos. Podemos dizer que o esporte literalmente cresceu com aquele país.

A corrida organizada de cavalo Quarto de Milha teve início em Tucson, Arizona. Em 1943, uma pista foi construída e projetada especialmente para este fim, em Rillito Park , Tucson.

A raça Mangalarga Marchador, segundo a história, tem seus troncos de origem na Criação do Barão de Alfenas - Sr. Gabriel Francisco Junqueira - abastado proprietário rural nos campos do Sul de Minas Gerais.

Os precários e reduzidos meios de comunicação existentes entre o campo e a cidade exigiam uma atenção especial dos proprietários das fazendas para o principal e quase único meio de transporte daquela época, o cavalo.

Utilizado intensamente nas lidas do campo, meio de transporte das famílias, e para o intercâmbio social entre elas, o cavalo desempenhou uma marca no papel da vida rural em Minas Gerais. Havia uma consciência firmada entre proprietários rurais de manter e aprimorar um criatório de cavalo capaz de suprir todas aquelas necessidades da fazenda.

O cavalo ideal deveria apresentar uma comodidade de andamento para conforto do patrão e do peão nas lidas do campo e nas viagens necessárias às cidades e vilas.

Ao lado dessa qualidade era desejável que tivesse um temperamento dócil ao ser montado pelas mulheres e crianças e vencesse, com rapidez e resistência, os longos e sinuosos caminhos através das encostas e vales.

Com o conceito de versatilidade para uma futura raça, o prestigioso Barão de Alfenas acasalou intensamente as suas éguas crioulas com um cavalo da raça Alter que recebera de presente do Príncipe Regente D.João VI.

O acasalamento desse garanhão de raça nobre com éguas crioulas deu nascimento a um tipo de animal melhorado e que a observação do Barão de Alfenas dirigida para o cavalo de andamento marchador, cômodo, ágil, resistente e dócil o fez conduzir a sua seleção dentro desses parâmetros que representavam a aspiração de todos os fazendeiros da época.

Criadores do Estado do Rio, especialmente proprietários da Fazenda Mangalarga, situado no Município de Pati dos Alferes (hoje Teresópolis) eram os principais compradores dos cavalos de Minas Gerais, e, por isso, tomaram aquela raça em formação conhecida com esse nome, prontamente aceito pelos seus percussores.

Do sul de Minas Gerais a nova raça partiu para formar outros núcleos no Estado e hoje está espalhada por todo o território nacional.

bretão e percheron

Padrão da Raça
I - Definição:
O Bretão é um cavalo de tração de porte médio, brevelínio, com temperamento dócil e de fácil manejo. Suas características morfológicas são as seguintes:
a) CABEÇA - Quadrada de tamanho médio, fronte larga, chanfro largo e reto, às vezes levemente côncavo, olhos vivos, orelhas pequenas, narinas amplas, ganachas pouco volumosas.
b) PESCOÇO - Forte, curto, de formato piramidal, de inserção baixa com o tronco, ligeiramente rodado, com crineira abundante e freqüentemente dupla.

c) TRONCO - Cilíndrico, amplo, com bom arqueamento de costelas. Peito largo, forte e musculoso. Cernelha forte e pouco pronunciada. Espáduas musculosas e inclinadas. Dorso e lombo curtos, largos, retos e fortes. Garupa larga, dupla e ligeiramente inclinada. Cauda com implantação regular. Linha ventral próxima do chão.
d) MEMBROS - Fortes, bem aprumados, com articulações amplas e resistentes. Canelas curtas e secas, com sólida ossatura. Quartelas pouco inclinadas, boletos largos com presença de pelos na região posterior e na coroa dos cascos. Antebraços e coxas musculosos e possantes. Jarretes largos bem alinhados e de angulação ampla.
Cascos grandes e fortes.
e) PELAGENS - Alazã e castanha, e suas variações, incluindo a rosilha, não sendo admitidas a tordilha, pampa e albina.
f) ALTURA - Mínima de 1,52 m para machos e 1,47 m para fêmeas.
g) PESO - Média de 650 Kg para fêmeas e 850 Kg para os machos, podendo chegar a 1.100 Kg
h) ANDAMENTO - Trote, com movimentação ampla e desenvolta.

FUNÇÕES DA RAÇA

- LAZER E TURISMO - O Bretão é utilizado em vários países para puxar carruagens e troles para passeios turísticos ou da própria família para o lazer, como também é utilizado como montaria em desfiles e pelos militares de certos países para policiamento. Aqui no Brasil são mais utilizados os troles, as carruagens e as carroças.

- TRAÇÃO PESADA - carroções carregados e toras de madeira.
Um cavalo Bretão mestiço chega a puxar, num implemento sem rodas, 700 Kg sozinho e um puro cerca de 1.500 Kg e num implemento com rodas, 1.000Kg e 4.000 Kg

respectivamente , mas todo atleta precisa de condicionamento, por isso eles têm que estar bem treinados para puxar cada vez mais peso. Quem utiliza o Bretão, para o trabalho, observa que o cavalo faz o serviço com prazer. É utilizado pelos fazendeiros para levar alimentação para o gado ou outros cavalos (silagem ou feno), na limpeza das cocheiras levando o esterco, nos reflorestamentos carregando toras, etc..

- ÉGUA AMA DE LEITE - Adota outro potro para amamentar.
A égua Bretã fornece ao potro Bretão em média 24 litros de leite diários, enquanto as outras raças fornecem em média 14 litros, por isso, a égua Bretã tendo também excelente habilidade materna, tem sido muito utilizada pelos criadores de PSI e BH para amamentar os potros dessas raças. O objetivo destes criadores é de ter um melhor desenvolvimento no desmame destes produtos, cuja diferença é bem significante.

- ÉGUA PARA RECEPTORA EM TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES
Por ter melhor qualidade e quantidade de leite e o útero maior , as éguas Bretãs, geralmente as mestiças acima de 3/4-7/8 Bretão , Puras por Cruza e P.O. , estão sendo utilizadas pelas raças Mangalarga e Brasileiro de Hipismo para receberem embriões e criarem , melhor que estas raças, os futuros campeões. A diferença de crescimento dos potros é surpreendente, tanto ao nascer como ao desmame , chegando há diferenças entre 5 à 10cm de altura na cernelha, além de uma musculatura mais destacada e vitalidade maior do que se fosse criado pela mãe da mesma raça.

- TRABALHO AGRÍCOLA - Aração com aiveca, plantio com sementeira, cobertura das sementes, extração de madeira, etc.
- Por ser um animal de temperamento dócil, e maior força , tem sido preferido pelos pequenos e médios agricultores para a tração animal substituindo com maior eficiência os burros e mulas. Por ser rústico e de fácil alimentação, geralmente de criação extensiva e sal mineral, também substitui o pequeno trator, barateando as despesas do agricultor com manutenção e mão-de-obra de um trator.

- FORMADOR DE MESTIÇOS - o garanhão Bretão é excelente para cruzar com éguas de outras raças mais leves para formação de mestiços mais resistentes, mais fortes e mais bonitos . Ao contrário do que muita gente pensa, não dá problema na cobertura e nem no parto, só recomendamos que a égua esteja saudável e com boas condições físicas. Os mestiços machos têm utilidade na sela e na tração animal e as fêmeas, além dessas funções, também têm sido utilizadas como receptoras de embrião de outras raças e para matrizes de novos cruzamentos com garanhão Bretão para aumentarem o grau de sangue , pois depois de 6 gerações poderão produzir produtos P.O..

ALIMENTAÇÃO
O Bretão é uma raça rústica e conforme pesquisas feitas no Instituto de Zootecnia de São Paulo, em Colina, foi comprovado que possui a melhor conversão alimentar entre raças como BH e Mangalarga, isto é, aproveita bem os nutrientes da alimentação fornecida seja de baixa ou excelente qualidade, convertendo em massa muscular e gordura, mantendo seu peso com poucas exigências, tanto que é muito difícil ver um Bretão magro quando se tem pasto e sal mineral à vontade e, se não estiver trabalhando ou na fase de crescimento e reprodução, nem precisa de ração balanceada para complementar.

Os Bretões, principalmente os garanhões não devem ficar obesos, para que não tenham problemas futuros. Os técnicos da ABCCB recomendam que os garanhões fiquem a maior parte do tempo soltos e tenham espaço para se exercitarem diariamente, mesmo que estes trabalhem durante um período, eles não podem depois ficarem fechados em cocheiras ou num local com pouco espaço. Se o criador não tiver como deixá-lo solto , deverá ter sempre um acompanhamento veterinário, principalmente para verificar e evitar inchaços da bolsa escrotal, alterações da movimentação intestinal, da freqüência cardíaca e respiratória e, se for possível, exercitá-lo .

Para evitar a obesidade, além das recomendações acima, tanto para o garanhão como para a égua o que nós devemos ter em mente é que a alimentação principal do cavalo é o volumoso (verde ou seco), geralmente com fartura e qualidade, o sal mineral à vontade e a água que deverá estar sempre limpa e à vontade para o animal.

QUANTIDADES: Como regra geral para todas as raças, a quantidade diária de ração fornecida ao animal só para manutenção não deve ultrapassar 1% do seu peso vivo e se possível deverá ser dividida em 3 vezes, por exemplo, no caso de um animal de 700 Kg (média das éguas) ele receberá no máximo : 7 Kg/dia divididos em: 2,5Kg pela manhã, 2 Kg no meio do dia e 2,5 Kg á tarde, para evitar possíveis cólicas e absorver melhor os nutrientes com uma melhor digestão, sempre tendo volumoso e sal mineral à vontade (nunca misturar o sal na ração). A média de consumo de uma boa ração para este peso no Bretão é de: 3,0 Kg dia. - Consumo igual a uma raça de porte menor com 350 Kg. Isto é, ele tem um aproveitamento de mais de 50%, comparando com seu peso.

O concentrado ou a ração granulada entra como complemento alimentar nos seguintes casos: 1- animais que estejam trabalhando diariamente; 2- animais em época de reprodução (garanhões e éguas prenhas); 3- animais em fase de crescimento (potros até um ano e meio) e 4- para os animais que sofrem no período de seca ou inverno rígido (pastos caem em qualidade e quantidade do volumoso).

Portanto, se novos interessados em criar bretão resolverem não criar por achar que eles comem muito, sendo que a maioria hoje pensa isso, estarão cometendo um equívoco.

Para os animais que trabalham , deveremos procurar rações com alto teor de energia e não necessariamente aumentar a quantidade diária, pois a única diferença dos outros animais é que ele vai transpirar mais e gastar mais energia durante o dia. Se, por acaso, o animal começar a emagrecer, poderá ser aumentada a quantidade diária em até 0,5% do Peso Vivo, limite de absorção e digestão dos nutrientes, dando um total diário de 1,5% do Peso Vivo, por exemplo, no caso citado acima o animal em trabalho, pesando 700Kg-800Kg, poderá comer até 10 Kg/dia, somente se com 4, 5, 6, 7 Kg, 8Kg ou 9Kg não forem suficientes para mantê-lo em estado físico normal (sem aparecer costelas ou pontas de osso (íleo) na garupa).

Sempre evitar o fornecimento de ração logo após o trabalho, deixe-o descansar pelo menos uma hora no pasto. O ideal é sempre fornecer a ração uma hora antes do trabalho.

Esta porcentagem de 1,5% do peso vivo, além de animais em esforço contínuo e pesado, é geralmente aplicada para éguas em lactação e para garanhões que realizam mais de uma cobertura por dia na estação de monta.

Estas porcentagens ( 1 a 1,5%) também variam de acordo com a qualidade da ração, pois rações de excelente qualidade chegam a suprir as necessidades do animal com porcentagens inferiores a estas.
Para os animais em crescimento deveremos procurar rações com alto teor de proteína (acima de 16%) e com os níveis de cálcio e fósforo em 2:1, deixá-los sempre soltos e à luz do dia, fatores importantíssimos para desenvolver melhor sua musculatura e atingir a altura desejada pela raça.

Em todos esses casos, o volumoso e o sal deverão ser as prioridades na alimentação; a ração e a quantidade que você administrará dependerá de cada animal e da qualidade da ração, tem animais de 700 Kg que passam bem somente com verde e sal mineral, outros com a complementação de 4 Kg de ração, e outros com 9 Kg, por isso observe bem as condições físicas de seu animal, não deixando que fique obeso (papo no pescoço, flanco roliço, sua muito e tem dificuldades para respirar), e nem tampouco que fique magro (aparecer costelas e fraco).

Normalmente, quase que na totalidade, o Bretão sempre tem como média o consumo baixo de ração se comparado às raças mais leves, mas como em qualquer raça, temos algumas exceções (muito raras) e normalmente são com rações de baixa qualidade.

Se o consumo médio de todos animais for sempre acima de 1% , verificar a qualidade da ração que está utilizando, pois não é normal na raça bretão esta média, podendo estar aí o problema. Normalmente as rações mais caras são as melhores e a relação custo/benefício acaba sendo igual à da mais barata , pois a quantidade administrada em alguns casos chega a ser 40% menor que a mais barata, além de ter a certeza da qualidade das matérias primas utilizadas onde os animais realmente mostram resultado no pêlo, na disposição e na saúde geral.

O Departamento Técnico da ABCCB está sempre à disposição de todos os criadores que tiverem dúvidas ou que quiserem maiores informações sobre o Bretão nas áreas de veterinária e zootecnia.

DOMA
O cavalo bretão por ser extremamente dócil , é fácil domá-lo utilizando as mesmas técnicas das outras raças. A única diferença : dar muito mais carinho, pois eles adoram e são muito fiéis aos tratadores e ao dono quando são bem tratados, retribuindo com trabalho e esforço.

Recomendamos que a doma seja feita após os 36 meses, pois é a idade que ~70-80% de seus órgãos, ossos, tendões e musculatura já estão aptos para o esforço físico, sempre iniciando com cargas leves e médias, sendo ideal a idade acima de 4 anos para esforços contínuos e pesados. Esta recomendação é feita também para que o animal possa crescer mais, pois aqueles que são domados antes e começam a trabalhar cedo, param de crescer.

REPRODUÇÃO

Como em qualquer raça eqüina, a idade de cobrição ideal é acima de 36 meses, tanto para machos como fêmeas, os animais que entram em reprodução com 24 meses param de crescer e geralmente dão problemas reprodutivos com o passar do tempo. No caso das éguas, é muito comum o aborto ou ter problemas de útero e aleitamento quando são cobertas com 2 anos. O período de gestação é igual ao das outras raças:11 meses e o cio também :de 21 em 21 dias.